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Antropologia Aplicada


Sempre fui apologista de reaproveitar recursos.

E custa-me ver tantos colegas sem objectivos definidos, porque não têm como aplicar conhecimentos que adquiriram.

Acho que existe um mundo a ser explorado por vários antropólogos talentosos, que poderão dar um incentivo extra, facilitando a comunicação em comunidades e principalmente para as comunidades.

Penso não estar enganada quando digo que como antropólogos, temos necessidade de viver uma experiência autêntica.

Queremos sentir que ajudamos a melhorar algo.

Queremos dar uma resposta, racionalizar ou explicitar algo que possa ser compreendido como completamente irracional. Ou muitas vezes não é percebido nem apreendido.

Acho que devemos reaproveitar os recursos que temos, devemos pesquisar e fomentar essa pesquisa em nome das pessoas, com o foco nas pessoas.

E aplicar a antropologia ao nível empresarial não muda isso.

Não considero que seja vender a alma ao diabo, como por já diversas vezes ouvi.

Sim, aplicar a antropologia a nível empresarial pode ter os seus contras. Mas as mais valias que vejo são enormes.

Não se trata só de pôr uma marca ou um produto a vender. Por diversas vezes se trata de melhorar um serviço e centrá-lo nas pessoas.

Porque é esse o foco.

A pesquisa deve ser fundamentada nesse foco.

Gosto de acreditar que podemos ajudar a humanizar o mundo empresarial.

Fugir da responsabilidade não faz de nós mais úteis como antropólogos. Só nos retira o papel social que podemos ter.

Cuidar do espaço também é cuidar do outro. Cabe-nos a nós saber como centralizar a pesquisa, tornando-a verdadeiramente útil.

Não tenham medo de usar os vossos recursos para ajudar a melhorar serviços. Usem-se como avalanca para melhorias sociais. Precisam de estar disponíveis para ouvir. Os egos têm que ser postos de lado.

Para aprenderes tens que estar lá, onde está a incerteza. E para tornares algo especial só tens de acreditar que é especial.

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