Memórias
- Glória Martins
- Feb 8, 2016
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O tempo não pára.
As memórias despertam-nos.
E esperando que por um momento
Um pássaro te guie ao longo das suas asas,
Que te leve
E te liberte.
Porque há despedidas que deviam acontecer. Noites que não deveriam acabar. Sentimentos que deviam ser falados.
A sensação de uma despedida não feita fica sempre presa na garganta, Como um nó que nunca se irá desfazer. Somos tão bons a saber o que dizer no depois. Flores. Abraços. Lágrimas. Mas nas noites mais escuras,
Uma fotografia, música, uma recordação... E lembramo-nos o quanto ficou por fazer, por dizer, por sorrir.
Antes dizia que não gostava de despedidas. Percebi que o que me assusta não é isso. O que mais me assusta é não me despedir e ficar sufocada com esse nó. Um nó de saudades, de sorrisos e de amor. (Always and always, pp)
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